Trás-os-Montes
No Nordeste de Portugal, a norte da região do Douro, existe a região vitivinícola de Trás-os-Montes que se divide em três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês.
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No Nordeste de Portugal, a norte da região do Douro, existe a região vitivinícola de Trás-os-Montes que se divide em três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês.
No Nordeste de Portugal, a norte da região do Douro, existe a região vitivinícola de Trás-os-Montes que se divide em três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês.
O nome Trás-os-Montes refere-se à localização da região: situa-se para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro. É uma zona montanhosa e de solos essencialmente graníticos.
O seu clima é mediterrânico com influência continental, mais agreste e frio nas áreas planálticas. É seco e muito quente no Verão e, pelo contrário, as temperaturas atingem muitas vezes valores negativos, no Inverno.
Já desde o tempo dos romanos ocuparem o nosso território se cultivava a vinha e se produzia vinho na região de Trás-os-Montes, tornando-se estes conhecidos e apreciados pelas suas qualidades.
A oriente do Minho, até à fronteira espanhola com a qual também confina a Norte, estende-se esta vasta região, terminando na margem esquerda do Douro, onde começam as Beiras.
Os solos desta região são predominantemente formados por xistos pré-câmbricos, e arcaicos, com algumas manchas graníticas, existindo numa pequena área manchas calcárias de gneisses e de aluvião.
Devido aos microclimas tão díspares desta região que têm origem nomeadamente: na altitude, na exposição solar, na pluviosidade e na temperatura, é possível encontrar vinhos com pouca cor e de características ácidas, até vinhos escuros, concentrados e espessos.
Na zona Sul, encontra-se a zona demarcada para a produção do "Vinho do Porto". Foi na 2ª metade do Século XVII que se deu a grande expansão do Vinho de "Riba d'Oyro", mais tarde designado por "Vinho de Embarque" e, posteriormente, Vinho do Porto, tendo-se tornado o licoroso português mais famoso do mundo.
A história do vinho do Porto está intrinsecamente relacionada com a história de Portugal. O Vinho do Porto é produzido desde a época dos descobrimentos. O Porto foi a 1 região demarcada do mundo.
Segundo a história o aumento de produção de vinho duriense, deveu-se á procura inglesa crescente.
O oídio e a filoxera destruíram grande parte do vinhedo da região de marcada o que fez com que tudo tivesse que ser repensado. Também aqui houve a mão do Marquês de Pombal que com as sua ideias inovadoras deu uma nova esperança ao Douro.
O Instituto do Vinho do Porto (antiga Casa do Douro) regula a produção e comercialização deste produto desde o tempo do Marques de Pombal.
As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho.
Os vinhos tintos desta região são geralmente frutados e levemente adstringentes. Os vinhos brancos são suaves e com aroma floral.