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Alentejo

A história do vinho e da vinha no território que é hoje o Alentejo exige uma narrativa longa. Por ora ainda não foi possível determinar com acuidade histórica quando e quem introduziu a cultura da videira no Alentejo. Antes dos Fenícios já o produção de vinho fazia parte da historia do Alentejo, depois sofreu influencias Gregas (Anforas para envelhecimento de vinho) e mais tarde Romanas adquirindo destes técnicas agrárias.

 
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A história do vinho e da vinha no território que é hoje o Alentejo exige uma narrativa longa. Por ora ainda não foi possível determinar com acuidade histórica quando e quem introduziu a cultura da videira no Alentejo. Antes dos Fenícios já o produção de vinho fazia parte da historia do Alentejo, depois sofreu influencias Gregas (Anforas para envelhecimento de vinho) e mais tarde Romanas adquirindo destes técnicas agrárias.

 

Das áreas desde cedo reconhecidas como boas produtoras de vinho foi Évora, com os vinhos do Convento de Scala Coeli- da Cartuxa.

 

A certa altura, por volta de 1895, criou-se a primeira adega no Alentejo mas essa durou pouco tempo devido á filoxera, entre muitas outras situações que fizeram com que o Alentejo se torna-se o celeiro de Portugal e a cultura da vinha fosse colocada praticamente de parte.

Com a criação do PROVA (Projecto de Viticultura do Alentejo), em 1977, foram criadas as condições técnicas para a implementação de um estatuto de qualidade no Alentejo, enquanto a ATEVA (Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo), fundada em 1983, foi arquitectada para promover a cultura da vinha nos diferentes terroirs do Alentejo.

Em 1988 regulamentaram-se as primeiras denominações de origem alentejanas, fundamento para o estabelecimento, em 1989, da CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana), garante da certificação e regulamentação dos vinhos do Alentejo.

Nem sempre o vinho do Alentejo teve a importância que tem hoje, destinava-se essencialmente ao consumo local. A vinificação era realizada segundo os processos tradicionais herdados dos Romanos e a fermentação realizava-se em grandes ânforas de barro.

No entanto, foi apenas nos anos 80 que o Alentejo se submeteu à grande revolução na produção vitivinícola. Demonstrando uma enorme capacidade de organização, os produtores alentejanos constituíram inúmeras associações, revitalizaram as cooperativas e encorajaram os produtores privados.

O Alentejo é uma das maiores regiões vitivinícolas de Portugal, que por ser quente e seca beneficiou de inúmeros investimentos no sector vitivinícola que se traduziu na produção de alguns dos melhores vinhos portugueses.


O Alentejo situa-se no sul de Portugal. É uma zona muito soalheira permitindo a perfeita maturação das uvas e onde as temperaturas são muito elevadas no Verão, tornando-se indispensável regar a vinha.

O Alentejo é maioritariamente plano mas existe uma região que é excepção, Portalegre. Dai a grande diferença dos vinho plantados nesta sub-região.

Grande parte da vinha alentejana concentra-se nas oito sub-regiões da Denominação de Origem alentejana: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura.

Na sub-região de Portalegre as vinhas são plantadas nas encostas graníticas da Serra de São Mamede, sofrendo a influência de um microclima (temperaturas são mais baixas devido à altitude). No centro do Alentejo situam-se as sub-regiões de Borba, Reguengos, Redondo e Évora que produzem vinhos bastantes similares. No sul alentejano (mais quente e seco) localizam-se as sub-regiões de Moura, Vidigueira e Granja-Amareleja.

A posição meridional e a ausência de relevos importantes são responsáveis pelas características Mediterrânica e Continental do clima. A insolação tem valores bastante elevados, o que se reflecte na maturação das uvas, principalmente nos meses que antecedem a vindima, conferindo às uvas uma desejável acumulação dos açúcares e de matérias corantes na película dos bagos.

No Alentejo há inúmeras castas plantadas. As castas brancas mais importantes na região são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto. Em relação às castas tintas, salienta-se a importância da casta Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet (uma variedade francesa que se adaptou ao clima alentejano).

Os vinhos brancos DOC alentejanos são geralmente suaves, ligeiramente ácidos e apresentam aromas a frutos tropicais. Os tintos são encorpados, ricos em taninos e com aromas a frutos silvestres e vermelhos.     

Estes vinhos com uma excepcional relação qualidade/preço, rapidamente conquistaram o coração dos portugueses.

 
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